domingo, 25 de novembro de 2012

Documentos detalham monitoramento de Jango




Documentos do CIEX, Centro de Informações do Exterior, mostra um caso comum de monitoramento do ex-presidente João Goulart.



Documento obtido no Arquivo Nacional mostra o monitoramento de Jango fora do país.


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sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Para analistas, PIB deve crescer de 4% a 4,5% em 2013

16 de novembro de 2012 | 17h 52

FRANCISCO CARLOS DE ASSIS - Agência Estado
O crescimento econômico está aumentando aos poucos e o Produto Interno Bruto (PIB) tem grande chance de chegar, ao final de 2013, com uma expansão da ordem de 4% a 4,5%. Os números relativos à atividade do quarto trimestre deste ano já deverão dar mostras de que as previsões para o próximo ano são factíveis, disseram na tarde desta sexta-feira ao diretor de Política Econômica do Banco Central (BC), Carlos Hamilton Araújo, profissionais que participaram da segunda de uma série de três reuniões que a autoridade monetária faz hoje com analistas do mercado financeiro, em São Paulo.


Em contrapartida, o diretor ouviu do mesmo grupo de analistas, composto basicamente por representantes de asset managements, que a inflação não deverá recuar, mantendo-se ao redor de 5,5%, taxa com que deverá encerrar o ano em curso e, pior, aumentará no decorrer de 2014. De acordo com o que disse à Agência Estado um profissional que participou da reunião, a inflação deverá repetir no ano que vem a mesma taxa de fechamento de 2012 seja pela redução da tarifa de energia elétrica - a previsão é de que o corte de cerca de 16% retirará do IPCA algo ao redor de 0,5 ponto porcentual -, seja pelo PIB potencial menor.

Na reunião, segundo essa fonte, houve consenso entre os analistas de que a inflação não vai cair em 2013 em relação a 2012, entre outras coisas, porque o cenário externo não deverá mostrar retomada forte. Se houvesse melhora externa, parte do grupo acredita que a inflação brasileira subiria.

"De modo geral, na minha reunião o tom foi mais positivo do que era na reunião anterior", disse a fonte, ao mencionar o relato feito por Araújo do encontro com analistas de três meses atrás.

O mercado de crédito, que na primeira reunião de hoje (16) teria surgido como fator de maior preocupação de Araújo e dos analistas, não foi sequer mencionado na segunda reunião. Para a fonte, é natural que a variável crédito receba maior espaço para discussão na primeira reunião, que reúne grandes bancos e, por conseguinte, os maiores doadores de crédito.

As informações colhidas pelo BC com os analistas hoje serão usadas para ajudar na confecção do Relatório Trimestral de Inflação (RTI) que a autoridade monetária divulgará em dezembro, até o dia 31.

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